Estávamos no ano do Senhor de 1325. Por entre o calor da campina, a modos de promessa, por entre um séquito silencioso, avançava curvada e incógnita Isabel de Aragão, a Rainha. Seu marido, velho e agastado pelas longas guerras com os seus dois filhos Afonsos, morrera nesse Inverno. Entristecida pela morte de D. Dinis, a quem se devotara desde praticamente a sua infância, Isabel partia em peregrinação ao túmulo do Apóstolo, em Santiago de Compostela. O amor de mulher e rainha levava-a a carregar no coração o peso de uma vida, a dum homem de acção, generoso e enérgico, mas tantas vezes desviado pela intrepidez e o sobressalto, a ponto de poderem fazer dele um homem vingativo. Por isso, como consorte do Reino de Portugal e do Algarve, era importante ir rezar ao túmulo do Apóstolo, encomendando a alma de seu marido, o falecido Rei. O amor ao seu Senhor de sempre, Àquele que transcende a morte, superior a todos os príncipes e potestades, levá-la-ia a se prost...
Comentários
Tive a oportunidade de folhear o seu livro e desde já os meus parabéns pela escolha gráfica, está muito bonito e apelativo... as ilustrações em fundo branco enaltecem as cores vivas, sendo até possível vislumbrar os movimentos...
Através da temática é possível uma reestruturação do que nós, pessoas comuns, pais, professores,... pretendemos e temos em conta como uma educação saudável. Permite-nos reflectir.
Os meus parabéns
À medida que a leitura ia avançando, ia crescendo, em mim, um questionar constante, aparentemente simples, mas tantas vezes difícil de responder…Todos os conteúdos teóricos apresentados e fundamentados, ao longo do livro foram obviamente importantes… mas foi a simplicidade, o envolvimento e o pensamento reflexivo de quem escrevia, que diferenciaram este livro de tantos outros, tornando-o tão significativo.
Obrigada por esta partilha, por este “olhar” crítico e curioso de quem procura ver, viver, entender, integrar e mudar a “Educação Hoje”… Obrigada pela simplicidade de reflexão; pelo espírito optimista, tão importante nos tempos que correm; pela transparência humana e, até mesmo, por uma certa irreverência com que procurou entregar-se a este livro e à sua grande e importante temática envolvente.
Foi bom sentir que não caminhamos sozinhos e que, fugindo do perigo das ilusões das utopias, procuramos dar passos significativos, nesta inquietante vontade de “Ser Mais”… que está para além dos conteúdos, das metodologias, das pedagogias e que rompe com estruturas lógicas existentes… mostrando-nos que Educar é o encontro de duas liberdades… e esse é, sem dúvida, o maior e melhor desafio, a que somos chamados…
Obrigada
Maria
Em alguns parágrafos senti que estava a entrar e viver situações muito estimulantes, exemplos esses que ajudam a desenvolver os conteúdos pretendidos, mas fica-se com vontade de interiorizar mais, isto é, tantas vivências..., que o livro "sabe" a pouco, deixando espaço para colocarmos as situações do nosso dia-a-dia e tornando-o maior...
Assim, aproveitamos e "saboreamos" o que já temos, agradecendo e ficando na expectativa... sendo que ler também nos ajuda a ser tolerantes e ouvir o eco das frases...
bom trabalho, parabéns!
j