Beleza

No assomo da criança que tenta chegar à superfície,
rasgando com braços nervosos a massa de água pela sua frente,
no nascer acolhido pelo calor da mãe aos seus filhos,
envolvendo com um longo braço a sua prole de cabeças nuas e olhos vesgos.
Quero cantar os meus passos com música e o tempo com a alegria.
Pintar um céu com sonhos e nuvens onde descansar e me deitar.
Amar com cuidado, com certeza, com entrega, porque só as mãos gastas são mais bonitas que as mãos de uma criança. Em tudo gasto há beleza. Uma história para contar e um passado povoado de pessoas, de casas, de lugares, de vida com tudo o que ela tem de anseios, de mudanças, de desafios.
Mais união que desunião.
Praias de ondas grandes e mar agitado, praias de mar tranquilo: em ambas se mergulha e em ambas nos molhamos. Umas vezes temos frio, outras calor. Por vezes temos fome, noutras, temos fartura.
Há tempo para nascer e tempo para morrer; tempo para rir e tempo para chorar.
O caminho faz-se caminhando, no sol e na chuva, na areia e na pedra.



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