Conversa em S. Domingos - o tesouro escondido no campo
Gosto muito de conversar com o Pe. Mário de Azevedo, um brilhante e culto homem que reza missa em S. Domingos na Baixa Lisboeta. Aquela Igreja corroída pelo tempo é uma metáfora à nossa capacidade de regeneração, de continuarmos erguidos embora os ossos estejam já desgastados pelo tempo. Mas naquele tecto temos a imagem do templo que continua erguido, apesar de tudo. Na semana passada brincava também com o Pe. Mário que ele, dos seus mais de 80 anos era ainda um homem enérgico, que se dobrava para apanhar coisas do chão. Ele dizia-me que os joelhos ainda continuam bons! Bom, adiante! Comentava com ele que passara a fazer parte da SEDES e que estava a gostar muito pois fazia parte dum grupo que comentava coisas interessantes e que estava a aprender bastante. Este ano esta associação faz 50 anos de existência e prepara um congresso para pensar o futuro de Portugal. Dizia o Pe. Mário que Portugal não anda nada bem. E disse-me algo que me fez pensar que é de que é importante ter algum...