O cão mau e o cão bom
Há uma velha história que se conta relativa a uma conversa que um avô tem com um neto e em que lhe diz que dentro de nós se trava uma luta entre dois cães: o cão mau e o cão bom. O primeiro é violento, raivoso, impiedoso. Vê o mal no outro e o mais importante para ele é sempre sair por cima. Por contraste, o cão bom é pacífico, amável, generoso; tenta apreciar a vida, preocupa-se com o outro, gostava de poder ser seu amigo. O neto pergunta ao avô qual deles irá ganhar e o avô responde: "àquele que mais alimentares". Esta velha e sábia história retrata na verdade tanto do que se passa connosco e com o nosso mundo interior, na gestão das nossas emoções. O cão mau na verdade não nasce mau. Ele é o nosso instinto para a segurança, o nosso instinto de sobrevivência. A sua existência é essencial para nos protegermos dos ataques exteriores. No entanto, quando o alimentamos demasiado, ele ganha ânsias de domínio, porque está sempre preocupado com o próximo ataque. Quando sentimos qu...