Raízes - nunca a sociedade portuguesa mudou tanto
Certamente que a sociedade portuguesa nunca mudou tanto como nos últimos 50 anos. Os tempos aceleraram-se, as distâncias encurtaram-se.
Em 2000 fui chamado para a tropa,
terei feito parte das últimas centenas de jovens a fazer o serviço militar obrigatório.
Foi uma experiência interessante,
deu para pensar como é que uma instituição, outrora tão importante, era uma
instituição sem meios e parada no tempo, onde os recrutas tinham que gastar do
seu bolso para estarem devidamente equipados para a "semana de campo". Fiz a recruta em Vendas Novas na Escola
Prática de Artilharia e, 5 semanas depois, vim para Lisboa, para o Regimento de
Transmissões, em Sapadores, ao lado do Bairro da Graça.
Perceber quais são as raízes que
determinam o que é um país, é retratar as instituições que condicionam o modo como
as pessoas se desenvolvem e se afirmam, tornando-se naquilo que são. Estou
assim a falar nos meios de socialização.
Temos antes de mais, a família. O
meio de socialização primário. Depois, temos os chamados "meios de socialização secundários",
desde a escola, passando pela Igreja, as Forças Armadas no passado (hoje
substituída pelo universo dos locais de emprego), actualmente também certamente
os media.
Antes de pensar um pouco aquilo
que é realmente a célula da sociedade, a família, uma pequena nota para falar
sobre a Igreja.
Como é por demais conhecido,
Portugal nasceu devido ao movimento dos cruzados. A “Respublica Christiana” não distinguia Igreja do Estado, aliás a sua
característica mais marcante é a de uma filiação hierárquica no poder do Papa.
A nossa independência no séc. XII só se tornou possível porque Roma a aceitou,
porque interessava um estado que estava muito motivado em expandir-se para sul,
ganhando território ao "Infiel".
A história das relações entre a
Igreja e o Estado foi muito dinâmica. O movimento dos Descobrimentos firmou
um acordo duradouro de compromisso, em que se "buscou cristãos e especiarias". As administrações eram
separadas, cada esfera agia de acordo com os seus procedimentos próprios, mas o
Estado era naturalmente confessional. D.
João V terá sido o "Rei Fidelíssimo",
pelo apoio dado a Roma em altura tão relevante quanto o da Batalha de Lepanto.
A sua ajuda em meios financeiros foi importantíssima, o ouro do Brasil permitia
também pagar a guerra contra os turcos.
A Igreja sempre foi uma
instituição de grande relevância em Portugal. O reino dos suevos com capital em
Braga, não deixou de ser mais tarde o ponto de irradiação de uma Igreja
Portuguesa, que disputava com Santiago de Compostela o lugar de primazia sobre
as Espanhas. Se o Estado era distinto, naturalmente que também a Igreja
Portuguesa teria que ser também um poder diferente dentro da Península.
Hoje temos a ideia de duas
instituições separadas, mas nem sempre foi assim.
Por outro lado, diga-se que a
forma de organização social difere muito de acordo com o estilo de vida da
população: uma sociedade essencialmente rural estrutura-se em comunidades mais
ou menos alargadas, sendo o poder braçal determinante para a subsistência. A
necessidade de vários braços, assim como a alta taxa de mortalidade infantil
que havia, levava a um número grande de filhos.
Ao lermos Júlio Dinis, por
exemplo em "As Pupilas do Senhor
Reitor" vemos uma sociedade rural, em que existia uma grande
reprodução social, em que os padrões de comportamento se repetiam sem grandes
mutações - e até em que as profissões eram altamente determinadas pelo que os pais
escolhiam para os seus filhos. Mas essa já não é a sociedade que temos hoje.
Em que medida os modelos
familiares condicionam o futuro daquilo que somos?
Penso que muito, pois as opções
que os pais têm para os seus filhos moldam em larga medida o que será dessas
pessoas mais tarde. Por estranho que pareça, na cidade, em que tudo é mais
complexo e incerto, essas escolhas são ainda mais importantes do que num meio
rural. É que no meio rural, a força da comunidade faz-se notar de forma mais
nítida, enquanto que na cidade, as famílias estão naturalmente mais isoladas.
Um exemplo disto é que enquanto numa aldeia ou vila do interior, as crianças
brincam muitas vezes na rua; na cidade isso já não acontece.
Há uns anos dei explicações a uma
rapariga que vivia em Rio de Mouro, numa zona suburbana de Lisboa, pertencente
a Sintra. O pai da rapariga era um bom profissional, tinha origens na Beira
Interior. A rapariga não tinha irmãos e não brincava com ninguém. Em casa não havia
livros. Vivia, coitada, numa grande pobreza cultural e relacional. A
crueldade daquela selva de prédios, prendia a pobre rapariga numa torre
inacessível. O meio urbano, pode de facto ser um obstáculo à sociabilidade. E a
iletracia cultural é quase tão grave como o analfabetismo.
Há muita gente a viver em zonas
destituídas desta rede de sociabilidade básica e que se faz todos os dias à
estrada, aos "IC's 19" deste país. Muitos não gostam do sítio onde vivem, mas na
ausência de alternativa, vivem como podem.
Há ainda quem não tenha perdido de todo as ligações “à terra". Que aproveite as férias para visitar os seus pais ou avós, ou para abrir a casa na aldeia, que os seus pais lhe deixaram. Esse Portugal rural, ainda existe, não desapareceu, mas normalmente está muito “longe da vista”, quando não também do “coração”.
No entanto, curioso
quando há cerca de 3 anos viajei para o Brasil para tentar percorrer o chamado “Caminho Real”, o roteiro que ligava o
interior do Brasil das Minas Gerais ao litoral e ter encontrado justamente como
guarda do Museu Mineiro, em Belo Horizonte o Senhor Mário, filho de um português, instalado no Brasil. Quando ele percebeu que eu era português, a sua felicidade
foi enorme. O seu irmão era vice-cônsul em Lisboa, no Chiado (perto de minha
casa portanto). Conversámos e fiquei a saber que ele vivia entre Belo Horizonte
e Ouro Preto. Pensei cá para mim: "tenho um amigo já em Ouro Preto",
para onde quero ir a seguir. A nossa conversa levou à troca de "whatsApp" e a um convite inesperado
para almoçar em casa dele, afinal éramos "patrícios" como ele me
apresentou por telefone à sua mulher, Fátima (descendente de sírios; "sabe, Fátima é nome árabe e português...?!").
Não apenas a expressão “patrício” é
tributária de um certa romanização, como na realidade, penso que esta pertença “à
terra” é uma coisa que nos ficou dos romanos, como o de honrarmos os nossos
antepassados.
A ligação à Igreja, que era uma
forma de socialização e de transmissão de valores no espaço rural, é um aspecto
que deve merecer alguma reflexão, porque obriga a uma adaptação muito grande da
Igreja à contemporaneidade, uma Igreja que passa a ser urbana.
Integrado na Vigararia de Sintra, a Paróquia de Rio de Mouro/Mem Martins é a mais populosa paróquia da Europa. Uma larga parte da população é de origem africana, tem hábitos culturais próprios. A paróquia tem um grande centro de apoio social; talvez poucos católicos que frequentem as igrejas de Lisboa conheçam uma realidade como esta, aliás está comprovado que raramente saímos dos nossos bairros, do nosso espaço de conforto.
A zona suburbana de Lisboa mostra
uma Igreja que enfrenta desafios muito grandes, onde há religiosos, alguns
deles missionários, mas também leigos que se dão aos outros em grande generosidade e no anonimato.
Conhecer Portugal é também conhecer estas grandes cinturas suburbanas. Registe-se a título de exemplo que hoje, a Amadora é considerada a 3.ª cidade do País, a seguir a Lisboa e ao Porto. E que não podemos apenas pensar nestes locais como "dormitórios", o que já é bastante nítido na Amadora, que apostou numa qualificação do espaço público, com jardins e ciclovias: as pessoas têm que gostar dos locais onde vivem. Seria importantíssimo que os autarcas realmente pensassem em transformar “dormitórios” em espaços de comunidade, qualificando-os em sítios mais agradáveis, com espaços públicos e zonas de convívio, jardins para fruição e prática desportiva, etc.
Estabelecer objectivos concretos de melhoria, pensando em como espalhar por toda a estrutura autárquica medidas por exemplo de "como tornar esse município mais amigo das famílias”?
Aliás, um pacote a nível central de medidas de apoio às famílias era fundamental, pois de facto dos indicadores mais críticos do nosso país, relevante em termos de sustentabilidade do sistema de segurança social, é a nossa baixíssima taxa de natalidade. Estamos a combater isso pela via da imigração, mas o indicador da baixa taxa de natalidade é um indicador que nos deve fazer pensar.
Dizia-se no passado que "Lisboa era o Portugal e que Portugal era Lisboa", para significar o que de plural tinha Lisboa, gentes oriundas de todas as partes do país. É naturalmente uma tendência das capitais. Podemos assim ver nos restaurantes e pastelarias de Lisboa, pessoas naturais do Minho, ou ir ao barbeiro e ser um alentejano que nos corta o cabelo.
Nesse sentido, há ainda algo de socialmente interessante em Lisboa, pois ainda existe uma relativa heterogeneidade, que a enriquece. Convém dizê-lo que tudo isto foi possibilitado por um regime de rendas congelado durante décadas (e que para as pessoas acima duma certa idade ainda acontece).
Há um quê de curioso nos bairros mais típicos da cidade de Lisboa, uma cidade que parece viver dois mundos contrastantes e que não deixa de ser um dilema: o de uma população essencialmente idosa e de origens essencialmente humildes (que só pôde acontecer porque na maior parte das vezes os proprietários se substituíram ao Estado na garantia do direito de habitação); o de uma população jovem nómada que a visita ou que nela trabalha por uns tempos, que monta e trabalha em “start-ups”.
Em verdade essa autenticidade de Lisboa, que não se encontra noutras capitais de cidades europeias, é fruto em boa verdade de um certo "deixa andar", da não tomada de decisões - e o fenómeno tem cada vez mais os dias contados. Penso que a verdadeira sustentabilidade só se cria quando se tem a capacidade de pensar de forma estruturada e com alguma visão de futuro. Quando as pessoas que vivem nos bairros típicos de Lisboa morrerem, teremos uma cidade fantasma? Procrastinar não resolve os problemas.
É por isso que é importante que a
democracia aprenda a resolver problemas difíceis, porque obriga a debater as causas e sobretudo a encontrar soluções.
Se formos a ver, a Igreja não se funda em modelos de gestão democrática, também a família não é um palco de exercício da democracia. Aquelas instituições que têm maior dificuldade de se adaptar são as instituições democráticas. A escola pública por exemplo.
Em todo o caso, devemos acreditar na democracia. E a melhor defesa que dela podemos fazer da é lembrar-nos da ingovernabilidade da Primeira República e evitar que as nossas instituições democráticas se lhe possam assemelhar. A democracia é um sistema de governo que se baseia no voto popular e num mandato por x anos.
Há que criar uma cultura de legitimação de quem é eleito, não levantando dificuldades permanentes ao seu exercício do poder, que vai a votos de x em x tempo. Há um tempo para governar e deixar governar.
Os eleitos têm que ter também a consciência de que estão a exercer o poder temporariamente e que a instituição é maior do que eles. Por isso, devem agir com sentido de responsabilidade para que depois de se irem embora entregarem a instituição mais capacitada. E é importante criar culturas de exigência, de desempenho. Isto por exemplo é algo que se tentou fazer num Governo Socialista, com Maria de Lurdes Rodrigues, e sabemos como deu das maiores formas de oposição de que há memória.
As instituições têm que conseguir responder aos desafios dos tempos. Se não tornam-se como
que “raízes secas” que já não servem
para nada e que podem aliás levar ao apodrecimento da árvore.
Por isso precisamos de pessoas
que saibam levar a cabo reformas. Há pessoas assim a quem o país muito deve. Uma delas é por exemplo Paulo Macedo: já esteve à frente de vários cargos de
grande responsabilidade e quase sempre acabou por conseguir fazer reformas
importantes. Na Direcção-Geral das Contribuições e Impostos, ou no Ministério
da Saúde, agora por exemplo na Caixa Geral dos Depósitos, a maior instituição
financeira do país. É uma pessoa muito consistente e focada, muito objectiva e
sóbria. Analisa dados, gere informação, vê o que não está bem e implementa
medidas e consegue colocar as pessoas a trabalhar.
Em França há o ENA ("École
Nationale d’Administration"), donde saem os mais altos funcionários do Estado,
uma escola de muito prestígio. Em Portugal nunca se conseguiu produzir uma escola assim, mas em geral do que precisamos é de pessoas empenhadas, que tenham os
pés assentes na terra e que saibam o que fazem. Líderes que consigam gerir bem
as instituições.
Uma instituição bem gerida faz
toda a diferença. As pessoas sabem o que lhes é pedido, são envolvidas na
tomada de decisões, sentem-se a crescer profissionalmente e enquanto seres
humanos. O chefe não é quem dá as ordens e o subalterno o que as executa. Numa
instituição bem gerida o chefe decide, mas ouvindo quem está abaixo de si, sem que este tenha medo de discordar dele. Lealdade não significa ser-se um “yes,
man”. O chefe não é um "ungido" com óleos especiais, mas alguém que tem tarefas diferentes de quem
tem tarefas mais técnicas. Nem deve ser o chefe de bancada de um partido político
a quem eu tenho que mostrar um seguidismo cego.
A nossa cultura, ainda pouco
democrática, considera que discordar é uma forma de falta de lealdade. Não
somos capazes muitas vezes de dizer que o “Rei vai Nu”; talvez nos tenhamos de
libertar de alguns medos que ainda vêm dum regime paternalista.
Por outro lado, devemos criar
hábitos de maior escrutínio e transparência, que traduzam a passagem duma
sociedade mais "autárquica" (muito permeável ao fenómeno da cunha por exemplo) para uma sociedade mais aberta e que trate os cidadãos todos de igual forma.
Quando era pequeno lembro-me que o meu avô tinha um empregado que era o “Bicho” (era este o seu apelido) que ia para as repartições públicas e que conseguia passar à frente das filas porque conhecia aquele ou aquele/a funcionário/a. Ele era alentejano e andava por Lisboa, tal qual província e depois dava presentinhos a este e à aquele. Comportamentos como o do simpático Bicho não podem ser tolerados nos nossos dias, mas a verdade é que ainda existe um certo encapotamento de práticas do tipo, agora menos às claras.
Há uns anos fez-me uma certa confusão
ter acompanhado a notícia de que os alunos do CEJ ("Centro de Estudos
Judiciários") foram apanhados a copiar nos exames. São os futuros juízes, que
vão exercer funções importantíssimas e a quem se pede uma ética acima de qualquer suspeita.
Creio que isto é assim porque a própria universidade aceita este tipo de comportamentos e não os condena. Vi adultos meus colegas a copiar de forma descarada em exames. Em verdade, isto é uma certa perversão do que é o ensino. Deveríamos ser mais consequentes: os alunos aprendem, os professores ensinam. E nem sempre é assim. Senti que muitas vezes a função dos professores era mais avaliar e a dos alunos a de se “safar”. Lembro-me de falar com algumas pessoas que me diziam que, por exemplo em Inglaterra, um professor universitário normalmente trata bem os seus alunos, quer que eles cresçam e se desenvolvam.
A Universidade deveria ser mais que um tirocínio onde se testam até ao limite as capacidades de resistência dos alunos, tal como uma “tropa” onde devemos fazer sofrer para assim criar "homens de barba rija". Creio que isto traduz-se numa forma errada de exercício da autoridade. Um professor deveria ser um mestre, como parece ter sido Gonçalo Ribeiro Teles para os seus alunos. Um aluno tem vergonha de enganar quem é seu mestre.
Se a autoridade se exerce de uma forma injusta, existe a tendência para encontrar "pontos de fuga" e justificar comportamentos “ao lado”. Por isso é importante que as instituições e as organizações deem bons exemplos, como pagar a tempo aos seus fornecedores.
Acontece que há uma prática reiterada de maus pagadores, às vezes a começar por quem tem mais responsabilidades sociais. Isto cria desconfiança, faz com que as pessoas percam a fé nas instituições e que se crie um clima aceitação de morosidade no cumprimento dos pagamentos. A ACEGE tem um projecto que premeia justamente isso, chamado “Compromisso Pagamento Pontual”. Há questões culturais que importa atacar, nomeadamente que cada um é, à sua escala, responsável pelas suas acções. Podemos individualmente ter como ponto de honra pagar a tempo e horas aos nossos fornecedores.
A universidade é um meio muito importante de sociabilidade e naturalmente que há muitas coisas boas.
Um dos
exemplos é o empenhamento grande por parte de muitos jovens universitários em
acção social, em missões dentro de Portugal para comunidades mais
desfavorecidas (“Missão País”, por
exemplo), como missões para África (“Gas’Africa”
ou o “Aasul”, ou de Movimentos Católicos
como Shoenstatt).
Colaborar em projectos de
voluntariado é das melhores formas de sociabilidade que pode existir e introduz
os jovens em dinâmicas de generosidade e de iniciativa que são muito
importantes para o seu crescimento.
A coesão social passa por termos instituições
que permitam que as pessoas possam frutificar, não se limitando a gerir o
presente. Devem estar atentas à realidade e às necessidades que se colocam e olhar para o futuro.
No passado não muito longínquo
havia uma voz na Igreja Católica que criava um certo desconforto que era o Bispo
de Setúbal, D. Manuel Martins. Chamava a atenção para as condições de pobreza
que se vivia na sua Diocese e era muito interventivo. Essas vozes que nos chamam a atenção são avisos importantes à navegação.
Há uns anos fui voluntário
numa pequena freguesia do concelho do Montijo (diocese de Setúbal) com o interessante nome de "Sarilhos
Grandes". Fazíamos também um campo de férias para crianças dessas comunidades
numa quinta no Seixal.
Estávamos numa zona de grande
influência do Partido Comunista Português. Eram bairros humildes, mas a
Igreja fazia um bom papel e o grupo de voluntários era extraordinário, dum
empenho e duma dedicação sem limitem. Lembro-me dos voluntários comentarem que
gostavam de ir à Festa do Avante porque era muito divertido… curioso…
A juventude pode fazer muito pelo
país. Em Lisboa onde vivo sente-se uma boa dinâmica e não faltam oportunidades para um jovem crescer, fazendo pela sua comunidade.
Será este catolicismo militante uma forma de mudar para melhor o nosso país?
O que esse catolicismo faz faz é importante e essa militância e ímpeto renovador, ajudam a criar pessoas empreendedoras.
Mas depois igualmente relevante é que esse entusiamo não se perca pelo “caminho”, com o chamado “choque da realidade”. Quando se começa a trabalhar e em que se vê que tudo é mais difícil do que parecia à partida. Mas o desafio é nunca se deixar instalar e não ceder ao pessimismo! Para isso é necessário ter os pés bem assentes na terra e ir com método… ninguém disse que seria fácil!
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