Contadores de historias
Abraham Lincoln, o mais peculiar e interessante dos Presidentes Norte-Americanos - na minha opinião - tinha tal talento para contar histórias, que vinham ter com ele para contar algum problema e ele com a sua graça e jeito especiais punha o seu longo braço à volta do pescoço dessa pessoa e dizia: "isso lembra-me aquele episódio...". E assim começava a relatar uma longa história... com expressividade e cheio de vivacidade. Entretanto a pessoa que tinha esse problema, esquecia-se dele e só se apercebia novamente da sua existência quando já se despedira de Abe, com um forte aperto-de-mão !
Esta faceta anedótica de Abraham Lincoln, faz-me pensar no poder evocativo de uma história, e até, do seu poder terapêutico.
Um bom contador de histórias é uma pessoa que sempre será querida pelas pessoas que a rodeiam.
Relatar uma história com talento, com cambiantes de voz e cambiantes de ritmo, produzindo no ouvinte um vivenciar de emoções diversas é uma qualidade que certamente nem todos terão. Mas que pode certamente ser desenvolvida.
Lembro-me nas minhas aulas relatar alguns contos de Oscar Wilde. Lembro-me em especial do "Amigo Dedicado" que provoca no ouvinte indignação por relatar exactamente o que a amizade não deve ser: interesseira, aproveitadora, egoísta.
Desenvolver esta capacidade de contador de histórias depende de observação atenta, imaginação, prática de conversa, da escrita até. E depende de aprender com mestres comunicadores.
Olhar para o cómico da vida, para o insólito, manter interesses variados e um grupo de amigos onde nos divirtamos, aí está o sal da vida. E é daí que poderemos retirar o manancial de experiências que nos pode tornar pessoas mais interessantes e o manancial para contarmos.
Um professor, se for um bom contador de histórias, nao será concerteza um mau professor! Ele saberá assim prender a atenção dos seus alunos, concentrá-los, pôr a sua imaginação a trabalhar e fazer viver as suas emoções.
Esta faceta anedótica de Abraham Lincoln, faz-me pensar no poder evocativo de uma história, e até, do seu poder terapêutico.
Um bom contador de histórias é uma pessoa que sempre será querida pelas pessoas que a rodeiam.
Relatar uma história com talento, com cambiantes de voz e cambiantes de ritmo, produzindo no ouvinte um vivenciar de emoções diversas é uma qualidade que certamente nem todos terão. Mas que pode certamente ser desenvolvida.
Lembro-me nas minhas aulas relatar alguns contos de Oscar Wilde. Lembro-me em especial do "Amigo Dedicado" que provoca no ouvinte indignação por relatar exactamente o que a amizade não deve ser: interesseira, aproveitadora, egoísta.
Desenvolver esta capacidade de contador de histórias depende de observação atenta, imaginação, prática de conversa, da escrita até. E depende de aprender com mestres comunicadores.
Olhar para o cómico da vida, para o insólito, manter interesses variados e um grupo de amigos onde nos divirtamos, aí está o sal da vida. E é daí que poderemos retirar o manancial de experiências que nos pode tornar pessoas mais interessantes e o manancial para contarmos.
Um professor, se for um bom contador de histórias, nao será concerteza um mau professor! Ele saberá assim prender a atenção dos seus alunos, concentrá-los, pôr a sua imaginação a trabalhar e fazer viver as suas emoções.
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