Uma rainha em peregrinação
Estávamos no ano do Senhor de 1325. Por entre o calor da campina, a modos de promessa, por entre um séquito silencioso, avançava curvada e incógnita Isabel de Aragão, a Rainha. Seu marido, velho e agastado pelas longas guerras com os seus dois filhos Afonsos, morrera nesse Inverno. Entristecida pela morte de D. Dinis, a quem se devotara desde praticamente a sua infância, Isabel partia em peregrinação ao túmulo do Apóstolo, em Santiago de Compostela. O amor de mulher e rainha levava-a a carregar no coração o peso de uma vida, a dum homem de acção, generoso e enérgico, mas tantas vezes desviado pela intrepidez e o sobressalto, a ponto de poderem fazer dele um homem vingativo. Por isso, como consorte do Reino de Portugal e do Algarve, era importante ir rezar ao túmulo do Apóstolo, encomendando a alma de seu marido, o falecido Rei. O amor ao seu Senhor de sempre, Àquele que transcende a morte, superior a todos os príncipes e potestades, levá-la-ia a se prost...
Comentários
O que há de mais libertador… que andarmos à chuva… é um regresso a uma infância pura, simples… é o despojar de tudo… de uma liberdade sem fim. Uma felicidade imensa…para tantos é constrangedora, incomodativa, totalmente desnecessária.
Sempre gostei de andar à chuva, de a sentir a cair na cara… é uma sessação de renovação, de comunhão… sinto-me bem… e isso é tão bom… Fui crescendo e cada vez encontro menos pessoas que gostem de o fazer, genuinamente… e isso faz-me pensar se não será tempo de refrear este velho hábito. Not yet! Not, yet!