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A mostrar mensagens de outubro, 2010

Conhecer e aprender a amar a História de Portugal

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Nota Prévia A aprendizagem da História é algo muito importante porque nos coloca num quadro com uma continuidade e, juntamente com a dimensão do espaço (dada pela Geografia), situa-nos no mundo; mas, sobretudo, a História é importante porque a análise do passado pode dar-nos lições sobre muitas coisas. Nesta perspectiva não apenas cultural da História, mas também e sobretudo interpelativa, pensamos as tensões do passado, os desafios, as vitórias e as derrotas: os acontecimentos inserem-se numa acção dramática. Porque já vividos, esses acontecimentos são um manancial de experiência sobre o qual nós só temos a ganhar em reflectir, refreando os ímpetos dos activismos e experimentalismos. Há pois uma sabedoria a ganhar com o estudo da História, que evita novos erros. Mas a História não pode "esmagar" o Futuro que ainda não está aberto. O cultivo da História tem sempre que "deixar a porta aberta" para a crença em inventar e rasgar melhores provires. Co

Alguns dizem que a Educação é cara, mas perguntem quanto custa a Ignorância

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Há não mais de 10 dias publiquei um post sobre a questão de Área de Projecto, mal sabia eu que ía acabar... Fui professor desta disciplina - não tenho nada que me faça querer prender-me à sua defesa ou à sua crítica -, mas sei de que é que se trata quando se fala nesta "área disciplinar, não curricular". O Ministério da Educação fala em ineficácia para pôr cobro a ela. Muito bem, em 2001 foi criada esta inovação no currículo, juntamente com Estudo Acompanhado e com Formação Cívica. Confesso que não sei a razão para a sua inclusão então, mas não posso deixar de concordar com ela. O nosso mundo actual já não se compadece com um ensino academicista e de transmissão unlinear. A realidade é uma realidade complexa, as fontes de informação múltiplas, a profusão de valores e atitudes diferentes se não mesmo contraditórias, é enorme. Hoje é importante ter atitude crítica, não se contentar com se ser mero receptáculo de informação. Neste sentido, pede-se a cada estudant

Formação Parental?

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1. " De acordo com o mais recente relatório de Pisa, os pais são responsáveis em mais de 50% pelo sucesso escolar dos filhos. A sua influência sobre a evolução da aprendizagem é superior à soma das influências dos professores que os ensinam e dos conteúdos das matérias que lhes são ensinadas ", informação que colhemos de um artigo publicado no Die Welt (20.02.2009), e que nos chegou às mãos por cortesia de Gabriela Hauser da Costa Santos e José Gamboa Maló Rocha, que o traduziram do alemão. " Muitas medidas tomadas a nível da Política de Educação, não tiveram grandes resultados. Acreditamos na formação dos pais como elemento decisivo na melhoria do sucesso escolar dos filhos ", dizem Adolf Timm e Klaus Hurrelman, citados no referido artigo e, respectivamente, ex-director da Escola da Europa (Europashule) e professor na Universidade de Bielefeld. É assim que se tem defendido na Alemanha a formação parental como formas de " tornar os pais ajudantes de apr

Portugal no Conselho de Segurança das NU e Área de Projecto

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1. Nesta última semana, a diplomacia portuguesa conseguiu uma vitória extraordinária, ao conseguir reeleger Portugal para o Conselho de Segurança das Nações Unidas, frente a um país influente e muito mais rico como a Suécia, tendo agora como "colega" neste órgão o Brasil. Segundo o Diário de Notícias " na eleição de 1996, Portugal teve 112 votos a favor na primeira volta e acabou por ganhar na segunda volta com 124 votos. Nessa altura, o continente africano votou quase em bloco e o mesmo aconteceu com os países árabes... a candidatura de Lisboa teve ainda um forte apoio da América Latina, da Europa Central e de Leste ". 14 anos volvidos, Portugal obteve ainda mais votos. Interessante notar que Portugal, apesar de ter sido um país fortemente atacado na década de 60 nas Nações Unidas pela sua política colonial, é hoje, pelo bloco dos países que marcaram esse processo (África, América Latina, etc), um país respeitado no concerto das nações: um país pequeno,