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A mostrar mensagens de março, 2013

Assim como o Vasquinho...

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De portos agitados, entre cargas que vão e vêm carregadas por estivadores fortes e mal cheirosos, entre Roterdão, Singapura e Nova York, o Britannia of the Seas faz-se garbosamente um e outro dia ao Mar. Às vagas e aos frémitos dos ventos, suas quilhas apresentam-se deslizando como Alicia Markova nos palcos do Royal Albert Hall. Feito nos portos de Southampton, na mais robusta liga de aço, uma ainda jovem Rainha Elisabeth encomendou-o aos perigos do mar, mas "quem nada deve nada teme" e, nessa radiante sede de exploração, cruza oceanos com a boa-disposição de beber uma pint no próximo porto, sentado no pub entre gente ruidosa, ao som de música celta. Assim como o Vasquinho, ali no Brasil.

Campos estéreis

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Nestas searas férteis de  notícias que os políticos nos proporcionam, ouve-se que desta vez o homem não teve bem sorte: - quando começou, há 3 mandatos, não estava à espera de ser o homem escolhido, mas lá ficou com a cadeira. Agora o tribunal diz-nos que acabaram-se as cadeiras, que o homem já lá esteve muito tempo sentado: - nem naquela cadeira, nem em nenhuma por perto. Será que se poderá sentar num banco? Ou terá que ficar em pé, e ir de autocarro? Não, nas notícias dizia-se que o homem podia ir em primeira classe de avião para Bruxelas. Que seria o prémio por ter tido a paciência de, por 3 vezes, se ter sentado numa cadeira de que não gostava. Que voltas pode a politica dar? Não sabemos muito. Quem decide não somos nós, são os senhores que mandam nos partidos. Democracia? Não, verdadeiramente não muita democracia. Se calhar o homem estará muito contente - e, se calhar também, a coisa é mais uma vez a prova de que será um homem de sorte, porque assim terá hipótese de justifi

Remains of the days

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Fica o o gesto, fica o sorriso, fica a palavra de bom dia. Não fica o que não tem que ficar. Fica a música, O que fica de nós, cansados, na agitação das coisas? A pele torna-se mais espessa? - mais insensível? Ou os olhos tornam-se mais aguados? - mais sensíveis? Desta semana fica Bento XVI, fica a voz que ainda é fresca - porque verdadeira, daquele que agradece e que fala com o coração.

Mães!

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Li recentemente um livro interessante, intitulado "How Children Succeed", best seller nos EUA. O autor, um jornalista, num extenso e bem escrito texto, acompanha os mais recentes estudos desenvolvidos sobre como as experiências traumatizantes deixam marcas profundas nas crianças - para toda a vida , e como o enlevo duma mãe pode ajudar a viver essas experiências, indirectamente ajudando a enfrentar o mundo e a não ter medo de arriscar. Nos retratos de várias pessoas marcadas por essas experiências dolorosas, está o sentimento, muitas vezes avalasador, dum passado difícil, feito de pobreza e violência. A irracionalidade do medo, herança genética dos tempos ancestrais do estado selvagem, não é fácil de superar. E assim se explica que a pobreza e a violência, gerem adultos problemáticos: porque passaram da criancice à vida adulta com uma enorme incapacidade de concentração, constantemente perturbados pelas tais sirenes do medo que, a torto e a direito, foram aparecendo, e qu