Batalhas
Esta semana, enquanto parece que fomos derrotados novamente em Alcácer Quibir, estive a rever a estratégia de Aljubarrota e é um daqueles episódios em que realmente contou a estratégia montada (recomendo vivamente ir-se ao Centro Interpretativo da Batalha de Aljubarrota, muito bem feito e pedagógico). As tropas portuguesas, naquele dia de 14 de Agosto eram várias vezes inferiores em dimensão às tropas castelhanas. D. Nuno Álvares Pereira tinha batido o pé no conselho: devíamos dar pleito aos espanhóis; o Rei não concordou com ele e o Condestável sai sozinho, pelo seu pé. A alternativa a uma refrega agora seria um avanço de D. Juan sobre Lisboa, que nós não iríamos conseguir aguentar: era essa a tese de D. Nuno. Assim, seria melhor uma antecipação. Um ou dois dias depois, D. João I revê a sua posição e junta-se a ele. D. Nuno Álvares Pereira muda pelo menos uma vez de palco de operações, até encontrar aquele que melhor servia os seus intentos: apanhar os espanhóis sem que ele...