Em rota!




"Os meus olhos são uns olhos, e é com esses olhos que eu vejo no mundo escolhos,onde outros, com outros olhos, não vêem escolhos nenhuns.Quem diz escolhos, diz flores! De tudo o mesmo se diz! Onde uns vêem luto e dores, uns outros descobrem cores do mais formoso matiz.Pelas ruas e estradas onde passa tanta gente, uns vêem pedras pisadas, mas outros gnomos e fadas num halo resplandecente!! Inútil seguir vizinhos, querer ser depois ou ser antes. Cada um é seus caminhos! Onde Sancho vê moinhos, D.Quixote vê gigantes. Vê moinhos? São moinhos! Vê gigantes? São gigantes!" António Gedeão
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Rota do Cabo...
Cabos inultrapassáveis e monstros tenebrosos eram as histórias que se contavam. Alguns... não poucos... naufrágios...
O "Cabo Não" já ficarara para trás. Um caminho já se fazia desenhar e serpentear naquela costa. Podíamos avançar mais.
E então e o abismo?!
O Príncipe Perfeito ordenou que se fosse mais para Sul - haverá passagem algures?
"A Índia e as especiarias".
Veio o Cabo. Apareceu um gigante. O homem ao leme disse tremendo: "aqui ao leme, sou mais do que eu, sou um Povo que quer o mar que é teu..."
E as Tormentas ficaram para trás e a Esperança era a de chegar à "Índia e às Especiarias"
Das Tormentas...
à Esperança, rasgando caminhos. Caminhos para fora de si.
E indo ao Encontro. De si, dos outros. Do mundo.
E os Velhos do Restelo a olhar para o umbigo. Valerá a Pena ?
Sim valeu a Pena! "Deus ao mar o perigo e o abismo deu, Mas nele é que espelhou o céu". Na Rota do Cabo da Boa Esperança!

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