Lobo

Ontem vi um pouco dum programa sobre António Lobo Antunes. Um documentário na RTP2, com entrevistas ao próprio e a outros. Diz que para ser-se escritor são precisas 3 coisas: orgulho, paciência e solidão. Na véspera tinha lido uma pequena crónica dele na Visão em que falava de Melo Antunes, por ocasião da sua morte. Nessa crónica denotava-se um sentimento que me parece muito próprio de Lobo Antunes que é o da camaradagem, algo que será porventura um legado dos anos de guerra que viveu em Angola. Nunca li um livro de Lobo Antunes. Uma falha talvez. É um homem triste, um tanto ou quanto nihilista parece-me.
Lobo. Não são eles orgulhosos, pacientes e solitários? 



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