Guimarães, Heritage Talks


Guimarães, a "cidade-berço" da Nação! Fim-de-semana aqui por cima (escrevo ainda por cá), tempo para organizar ideias, trabalhar e descansar (cada vez tenho menos tempo, Tolentino de Mendonça diz que a nossa sociedade é a sociedade do cansaço... o meu tempo está sempre medido aos minutos...).
Organizar ideias: já sei como será o modelo de venda do projecto Tivoli! A vinda cá acima para falar nas "Heritage Talks" premiou  isso mesmo!

Trabalhar: 6.ª à tarde e Sábado de manhã na preparação dum Power-Point. Ficou aceitável, mas hoje em dia há quem faça excelentes apresentações em Power-Point (poderia talvez aprender a fazer melhores apresentações...) e as duas outras comunicações primavam por isso mesmo; hoje de manhã trabalhei novamente: Creixomil: cerca de 1 hora e trinta minutos a preparar coisas.

Descansar: ontem à tarde, hoje à tarde (principalmente hoje à tarde, em que, depois duma noite mais ou menos retemperadora, tive um almoço muito simpático em casa da mãe da Francisca Guimarães e conheci a sua família, depois, hoje à tarde, passei ainda por Guimarães cujo centro histórico é muito bonito).
Retomo a primeira palavra deste texto "Guimarães". Cidade de granito, uma gente pequena e provinciana, devota, coisa que é o mesmo que dizer "galegos"; sinto que pouco se assemelham com as gentes do sul, sobretudo com os alentejanos ou algarvios. Hoje, enquanto estava na missa, na linda igreja de Santa Maria da Oliveira e uma senhora rezava chiando nas minhas costas, pensava, olhando à minha volta que estas cidades do Norte, que eu na verdade ainda mal conheço, são muito mais equitativas que as do sul, que é muito mais desnivelado (tirando o  Porto onde aí sim, já existe aristocracia).
Mas, fazendo um feedback à minha semana, recordo a fidelidade às minhas duas corridas semanais ao longo do Tejo com o Duarte Stock: a sua preparação, o sair desalmado do escritório para me equipar e ir ter com ele, pode melhorar um pouco; gosto porém do exercício, ao ar livre, do esforço e de me mexer, e gosto da companhia, que é excelente (o Duarte Stock é um óptimo conversador).
Esta última 4.ª feira fiz anos e almocei com o Nuno Moser, que considero meu irmão e de quem gosto muito. O Eduardo seu irmão, também o considero como irmão.
No dia antes fui jantar a casa dos Mendias, de quem tenho tido provas de grande amizade. A conversa fez-me bem, eu que, nesses últimos dias, estava um pouco mais em baixo.
Finalmente e, para acabar esta crónica, penso que devo referir o livro que tenho estado a ler, e que foi uma descoberta fantástica: "O Pobre de Nazaré" (Ignacio Larranaga, Paulinas, Junho 2013).  Versa sobre a vida de Jesus Cristo, na verdade é uma espécie de biografia sobre a sua vida (muito bem escrita, poética até, menos densa e teológica que a do Papa Bento  XVI). Sempre afirmei que para mim, não ver verdadeiramente o rosto de Cristo e não me meter na sua pele, era algo que lamentava. Este livro apresenta um  Cristo de carne e osso, desde criança, vivendo as alegrias, as dúvidas e as dificuldades por que qualquer ser humano passa. Apresenta-o como uma pessoa sensível, com uma necessidade grande de um caminho de vida interior. Fiquei contente por o começar a ler. Já falei do livro ao Pe. Dâmaso (na 4.ª feira tive que festejar os anos com uma missa).
  
  

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