O que poderá uma santa do longínquo séc. XIV português dizer-nos 700 anos de depois? Exercício ousado para quem não é teólogo nem historiador… mas creio não dizer nenhuma asneira se disser que a vida na Idade Média era em geral bastante mais difícil do que é hoje e que vivemos num mundo muito diferente. Deslocamo-nos facilmente, comunicamos em tempo real para o outro lado do planeta, um número alargado de confortos e distrações está ao alcance da generalidade da população das nossas cidades. Confesso que sempre me causou alguma estranheza o tom com que é descrita a vida na “Salve Rainha”, oração atribuída ao monge Hermano Contracto, que a teria escrito por volta de 1050, no mosteiro de Reichenau, no Sacro Império Romano-Germânico: “(…) A Vós suspiramos, gemendo e chorando neste vale de lágrimas. Eia, pois, advogada nossa, esses Vossos olhos misericordiosos a nós volvei. E, depois deste desterro, nos mostrai Jesus, bendito fruto do Vosso ventre (…)”. Todavia, se tivéssemos em conta qu...
Comentários
Tive a oportunidade de folhear o seu livro e desde já os meus parabéns pela escolha gráfica, está muito bonito e apelativo... as ilustrações em fundo branco enaltecem as cores vivas, sendo até possível vislumbrar os movimentos...
Através da temática é possível uma reestruturação do que nós, pessoas comuns, pais, professores,... pretendemos e temos em conta como uma educação saudável. Permite-nos reflectir.
Os meus parabéns
À medida que a leitura ia avançando, ia crescendo, em mim, um questionar constante, aparentemente simples, mas tantas vezes difícil de responder…Todos os conteúdos teóricos apresentados e fundamentados, ao longo do livro foram obviamente importantes… mas foi a simplicidade, o envolvimento e o pensamento reflexivo de quem escrevia, que diferenciaram este livro de tantos outros, tornando-o tão significativo.
Obrigada por esta partilha, por este “olhar” crítico e curioso de quem procura ver, viver, entender, integrar e mudar a “Educação Hoje”… Obrigada pela simplicidade de reflexão; pelo espírito optimista, tão importante nos tempos que correm; pela transparência humana e, até mesmo, por uma certa irreverência com que procurou entregar-se a este livro e à sua grande e importante temática envolvente.
Foi bom sentir que não caminhamos sozinhos e que, fugindo do perigo das ilusões das utopias, procuramos dar passos significativos, nesta inquietante vontade de “Ser Mais”… que está para além dos conteúdos, das metodologias, das pedagogias e que rompe com estruturas lógicas existentes… mostrando-nos que Educar é o encontro de duas liberdades… e esse é, sem dúvida, o maior e melhor desafio, a que somos chamados…
Obrigada
Maria
Em alguns parágrafos senti que estava a entrar e viver situações muito estimulantes, exemplos esses que ajudam a desenvolver os conteúdos pretendidos, mas fica-se com vontade de interiorizar mais, isto é, tantas vivências..., que o livro "sabe" a pouco, deixando espaço para colocarmos as situações do nosso dia-a-dia e tornando-o maior...
Assim, aproveitamos e "saboreamos" o que já temos, agradecendo e ficando na expectativa... sendo que ler também nos ajuda a ser tolerantes e ouvir o eco das frases...
bom trabalho, parabéns!
j