O filósofo Josep Maria Esquirol pode não ser o melhor dos oradores, mas a reflexão que tem vindo a fazer é um convite irrecusável que nos faz a leituras proveitosas de reencontro connosco e a afinar as nossas cordas interiores. "Resistência Íntima - Ensaio de uma Filosofia de Proximidade", é um percurso pela condição humana de pequenas verticalidades num espaço horizontal, i.e., existir é para Esquirol um acto de transgressão contra a desagregação que nos leva, com o tempo, ao normal da horizontalidade. Segundo o autor " a ideia de resistência permite desenvolver uma reflexão num duplo registo que se pode entrelaçar. Por um lado, uma filosofia da proximidade que centra a atenção no outro - o amigo, o companheiro, o filho -, no ar que se respira, no trabalho, no quotidiano..., bem como nas articulações do si-mesmo (memória, sentimento, esperança...). Capas de intimidade, articulações complexas e variáveis que são abrigo íntimo, resistência íntima; uma resistência que disp...
Comentários
Tive a oportunidade de folhear o seu livro e desde já os meus parabéns pela escolha gráfica, está muito bonito e apelativo... as ilustrações em fundo branco enaltecem as cores vivas, sendo até possível vislumbrar os movimentos...
Através da temática é possível uma reestruturação do que nós, pessoas comuns, pais, professores,... pretendemos e temos em conta como uma educação saudável. Permite-nos reflectir.
Os meus parabéns
À medida que a leitura ia avançando, ia crescendo, em mim, um questionar constante, aparentemente simples, mas tantas vezes difícil de responder…Todos os conteúdos teóricos apresentados e fundamentados, ao longo do livro foram obviamente importantes… mas foi a simplicidade, o envolvimento e o pensamento reflexivo de quem escrevia, que diferenciaram este livro de tantos outros, tornando-o tão significativo.
Obrigada por esta partilha, por este “olhar” crítico e curioso de quem procura ver, viver, entender, integrar e mudar a “Educação Hoje”… Obrigada pela simplicidade de reflexão; pelo espírito optimista, tão importante nos tempos que correm; pela transparência humana e, até mesmo, por uma certa irreverência com que procurou entregar-se a este livro e à sua grande e importante temática envolvente.
Foi bom sentir que não caminhamos sozinhos e que, fugindo do perigo das ilusões das utopias, procuramos dar passos significativos, nesta inquietante vontade de “Ser Mais”… que está para além dos conteúdos, das metodologias, das pedagogias e que rompe com estruturas lógicas existentes… mostrando-nos que Educar é o encontro de duas liberdades… e esse é, sem dúvida, o maior e melhor desafio, a que somos chamados…
Obrigada
Maria
Em alguns parágrafos senti que estava a entrar e viver situações muito estimulantes, exemplos esses que ajudam a desenvolver os conteúdos pretendidos, mas fica-se com vontade de interiorizar mais, isto é, tantas vivências..., que o livro "sabe" a pouco, deixando espaço para colocarmos as situações do nosso dia-a-dia e tornando-o maior...
Assim, aproveitamos e "saboreamos" o que já temos, agradecendo e ficando na expectativa... sendo que ler também nos ajuda a ser tolerantes e ouvir o eco das frases...
bom trabalho, parabéns!
j