Escrita em tempos de férias
Férias. Sinto a frescura a entrar pela casa, mas o dia está quente. Carrego uma mala cheia de livros, comprados pela Fnac numa noite de ímpeto. A literatura contemporânea como a de Philip Roth, uma escrita cuidada - laboriosamente aparada. É um retrato muito humano, realista e visual de um jovem escritor, que certa noite se encontra com um escritor já consagrado. "O Escritor Fantasma", é o primeiro duma trilogia - ao que parece, que conta a história de Zuckerman (alter ego de Philip Roth, leio na Wikipedia). O primeiro capítulo do livro intitula-se "Maestro", e é a introdução desse encontro, todo ele definido pelo estreitar entre os dois e o titubear nervoso do aspirante escritor. Passa-se ele justamente em casa do "maestro" Lonoff, onde Zuckerman vai jantar e onde acaba por ficar a dormir. A noite já ia alta, a conversa, essa, foi-se estendendo, acompanhada de um brandy lento, tomado após a refeição e depois da erupção nervosa da dona da casa, incomoda