Pela manhã

A brisa fresca entra pela janela e a manhã dá-nos os bons dias.

Lá fora ouvem-se as andorinhas e, ao longe, rebarbadoras de máquinas nesta cidade que é céu, rio e pedras antigas. Um ou outro estore vai subindo, de tempos a tempos.

Imagino praias algarvias, o mar calmo, o tractor que alisa a areia - a luz ainda ténue.
Nestas tréguas, nestas névoas sibilinas e cristalinas, nada ainda nos é roubado - somos tudo. Tudo no tempo, no espaço aberto, passos ligeiros. 

O dia há-de vir, o telefone tocar, mas por enquanto a vida é só dom! Enorme dom!   

Comentários

Mensagens populares deste blogue

Uma rainha em peregrinação

Sábios

O que é uma Comunidade?