Depressão

Uma das piores doenças dos nossos dias é a depressão. Há muitas coisas que nos podem fazer sentir-nos tristes, levarmos uma vida triste. Encontrei recentemente uma pessoa triste, deprimida. Senti que a sua vida poderia ser melhor, mas também é verdade que as pessoas deprimidas também têm uma grande dificuldade de tomar decisões  que a façam sair desse estado. É difícil sair dum poço de onde não se vê a luz.


Quase todas as pessoas passam na sua vida por períodos de depressão. Esta semana acabei de ler o livro Veva de Lima, da Joana Leitáo de Barros. É o retrato duma mulher interessante do séc. XX e os  seus últimos anos parecem ser o de uma pessoa que ficou como que prostrada, sem reacção; os golpes da vida podem deixar-nos assim, sem reacção.

A vida realmente não é nada fácil. 

Está estudado que uma pessoa deprimida tem uma certa tendência para se isolar, para evitar os outros. É uma tendência natural, mas o próprio sabe que isso cava ainda mais o seu estado de debilidade.

Como quebrar estes ciclos?

Há que encontrar prazer na vida. Deus colocou-nos por aqui e se calhar por vezes temos que nos alhear do que são os problemas e as angústias.

Uma boa refeição, uma tarde bem passada na natureza, ou ouvirmos boa música, são como bálsamos, um "massajar de pele" que nos deixa mais em paz.

Devemos cuidar do nosso bem-estar.

Esta semana irei ouvir um cantor cabo-verdiano, Mário Lúcio à grande e belíssima Fundação Gulbenkian. Ouvi-o em Óbidos no Folio de Literatura de 2021. Há uma cantiga dele que é magnífica que se chama gratidão: fabuloso ouvi-lo com a Orquestra e Coro Gulbenkian!!! 

Diz Mário Lúcio: "a vida não é um poço, a vida não é uma poça, a vida não é um fosso, a vida não é uma fossa..." Este tipo é radioso! (by the way, qualquer dia tenho que ir a Cabo Verde).


Estou no Alentejo, nesta terra belíssima, dei um mergulho na piscina hoje ao final do dia!!!

Amanhã ao final do dia teremos a apresentação do referido livro da Veva de Lima, pela própria autora, a referida Joana Leitão de Barros.

Esta semana ainda tem mais três dias de trabalho: amanhã visitarei um artista francês que quer adaptar o seu atelier para sua casa. Parece que faz objectos de arte: quero ver o que faz. Vou com o meu amigo João Monteiro Rodrigues; na 5.ª feira tenho um almoço com um amigo com quem gosto de discutir assuntos diversificados ligados à Administração Pública e depois tenho o concerto.


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