A relação com o nosso corpo

A relação  que temos com o nosso corpo é um elemento importante para a nossa auto-estima. 

Acumulamos mais ou menos gordura no corpo?! Olhamo-nos ao espelho e vemos o corpo tornar-se redondo, inchado?! Será isso uma ilusão?! É aqui também onde o olhar dos outros pode ser tão relevante, pois são os outros que melhor servem de espelho quando nos dizem: "estás gordinho, precisas de fazer exercício..." 

Tenho uma balança na minha casa de banho e volta e meia dou-me ao exercício de me pesar. O resultado não dá grandes variações, mas parece que nunca estou verdadeiramente satisfeito pelo que vejo ao espelho e que quando me proponho a uma dieta, ou a corridas matinais, pouco ou nada muda na balança. Seriam os abdominais - que por sinal abomino que resolveriam?! 

Penso que terei lido que 80% do nosso peso tem que ver com o que comemos, 20% com fazer exercício. Ou seja, "somos o que comemos".

Uma dieta, para produzir efeitos, tem que custar: um primo meu faz há anos o chamado "jejum intermitente", suprimiu o jantar. Não sei mesmo como ele aguenta, a mim dar-me-ia uma grande fraqueza, o facto é que emagreceu cerca de 20 kg. Aliás, nunca senti a necessidade de uma dieta drástica e sempre achei que era importante que a dieta não reduzisse o meu bem-estar, sobretudo o psicológico (o meu primo nunca se queixou disso, embora para mim suprimir uma refeição eu sei que nunca iria conseguir fazer). No entanto, acredito que podemos manter bons hábitos alimentares e que podemos ir cortando com algumas coisas que não são assim tão boas como isso: o pão e todos os produtos com glúten, como a cerveja, ser mais frugal com o álcool, não comer batatas fritas e fritos em geral, etc. Isto não é algo fácil de se conseguir porque são tudo coisas boas que nos apetecem, mas se não tivermos esses produtos em casa na despensa, será melhor certamente. Aqui sobretudo entra a apologia da moderação e da frugalidade, de ter uma dieta variada. Se o fizermos ao longo do tempo e se combinarmos com exercício regular não teremos que partir para dietas drásticas, aquelas que custam mesmo... 

Mantenho na minha semana uma manhã dedicada ao desporto, a 6.ª feira, em que jogo ténis. Além de ser algo que me dá prazer, mantém o corpo em forma (a propósito, ontem lia um livro "A Arte de Caminhar, um passo de cada vez", de Erling Kagge da Quetzal e, por várias vezes, pensei que estas voltas que dou por Lisboa a pé são excelentes também para a saúde e que a ideia de comprar uma mota é um pouco desnecessária). 

O corpo e o seu aspecto são importantes para a nossa auto-estima. Podemos ser ou não carecas (falámos disso nas nossas férias, em relação a um amigo meu), ter mais ou menos cabelos brancos (duas vezes me disseram que já abundam na minha cabeça, embora uma amiga tenha dito que dá um certo charme aos homens...); chegado a Lisboa, cortei o cabelo, dá um ar mais "limpinho", menos desmazelado. Isso é certamente importante para a auto-estima.

Há depois também um lado do corpo que se prende não apenas com o aspecto estético, mas também com a saúde, sobretudo no que diz respeito ao peso. É bom termos o peso certo, sentimo-nos melhor, evitamos doenças cardiovasculares, por exemplo.   



  
 

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